Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das ideias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país. Apesar do inesperado acelerado crescimento populacional, chegando a mais de 1 milhão de habitantes com quase 70 anos de fundação, houve o avanço da industrialização entre as décadas de 1930 e 1940, além de muitas construções de inspiração modernista, notadamente as casas do bairro Cidade Jardim, que ajudaram a definir a fisionomia da cidade.[10]
De acordo com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, sua população é de 2 375 444 habitantes,[4] sendo a sexta cidade mais populosa do país. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo.[11] Hoje a cidade tem o quinto maior PIB entre os municípios brasileiros,[12] representando 1,38% do total das riquezas produzidas no país.[13] Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é a classificação da revista América Economía, na qual Belo Horizonte aparece como uma das 10 melhores cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, segunda do Brasil e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.[14]
A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e até internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Museu de Arte da Pampulha, o Museu de Artes e Ofícios, o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o Mercado Central e a Savassi, e eventos de grande repercussão, como o Festival Creamfields Brasil, o Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua (FIT-BH), Festival Internacional de Curtas e o Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa. É também nacionalmente conhecida como a "capital nacional do boteco", por existirem mais bares per capita do que qualquer outra grande cidade do Brasil.
Belo Horizonte (Portuguese pronunciation: [bɛloɾiˈzõtʃi],[1] Beautiful Horizon) is the capital of and largest city in the state of Minas Gerais, located in the southeastern region of Brazil. It is the third-largest metropolitan area in the country. Belo Horizonte (or "Beagá" or "Belô", as it is also familiarly known from the sound of its initials "BH" in Portuguese) has a population of over 2.4 million, or almost 5.4 million in the official Metropolitan Area.
The region was first settled in the early 18th century, but the city as it is known today was planned and constructed in the 1890s, in order to replace Ouro Preto as the capital of Minas Gerais. The city features a mixture of contemporary and classical buildings, and hosts several modern Brazilian architectural icons, most notably the Pampulha Complex. In planning the city, Aarão Reis and Francisco Bicalho sought inspiration in the urban planning of Washington, D.C.[2] The city has employed notable programs in urban revitalization and food security, for which it has been awarded international accolades.
The city is built on several hills and is completely surrounded by mountains.[3] There are several large parks in the immediate surroundings of Belo Horizonte. The "Parque das Mangabeiras", located six kilometres south-east from the city centre in the hills of the Serra do Curral, affords a view over the city. It has an area of 2.35 km2 (580 acres), of which 0.9 km2 (220 acres) is native forest. The "Mata do Jambeiro" nature reserve extends over 912 hectares (2,250 acres), with vegetation typical of the Atlantic forest. More than one hundred species of bird inhabit the reserve, as well as ten different species of mammals.
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Fonte / Font: Wikipedia
